Novo concurso IBGE para temporários é autorizado com 8.141 vagas

Por Professor Isaquel Silva

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, autorizou um novo concurso IBGE 2023. Ao todo, o próximo edital contará com até 8.141 vagas temporárias.
A seleção será destinada às atividades relacionadas ao Censo Demográfico de 2022 e a coleta de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
As oportunidades serão distribuídas da seguinte forma:
268 vagas - nível médio
- codificador: 120 vagas; e
- agente censitário mapeamento: 148.
7.873 vagas
- nível médio: agente de pesquisas e mapeamento (6.742) e agente de pesquisa por telefone (276); e
- nível superior: supervisor de coleta e qualidade (806) e supervisor de pesquisa (49).
O prazo de duração dos contratos será de até um ano, cabendo prorrogação. Conforme a portaria, o IBGE definirá a remuneração dos profissionais a serem contratados.
O edital terá que ser publicado em até seis meses, a partir desta quarta, 17. Desta forma, a divulgação ocorrerá até novembro deste ano.
Nas redes, a ministra comentou a autorização publicada no Diário Oficial da União.
"Bom dia com autorização no DO para o @ibgecomunica fazer concurso para 8.141 vagas temporárias. O governo @LulaOficial aos poucos vai reconstruindo o Estado brasileiro e sua capacidade de oferecer políticas públicas a quem + precisa", disse nas redes.
Concurso IBGE para efetivos está previsto
A necessidade de realização de um concurso IBGE, com vagas efetivas, foi reconhecida pela ministra Esther Dweck.
Segundo a ministra, o edital será autorizado no segundo pacote de concursos a ser anunciado pelo Governo Federal. Ainda não há uma data prevista para esse aval, considerando que o anúncio do primeiro pacote ainda está em curso.
Em recente entrevista ao Correio Braziliense, Esther Dweck afirmou que a segunda leva contará com um concurso para o IBGE, assim como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e outros órgãos e autarquias, incluindo as agências reguladoras.
Em entrevista publicada, em fevereiro deste ano, pela Folha de S.Paulo, a titular da pasta reconheceu ainda o déficit na autarquia.
Segundo Esther Dweck, desde o governo Dilma Rousseff, há áreas com risco muito grande, tendo 30% da folha apta à aposentadoria.
"Desde que eu estava aqui (no governo Dilma Rousseff), eu já acompanhava áreas que tinham muita gente em abono de permanência, com risco de aposentadoria, e a reforma da Previdência em 2019 acelerou. Áreas que já estavam com risco muito grande, com 30% da folha podiam se aposentar. IBGE e Banco Central, mas tem outras também", disse a ministra.
Ao citar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a ministra reconhece que há uma necessidade de servidores efetivos na autarquia.
Exemplo disso está no adiamento do Censo 2022. Prevista para ser finalizado no ano passado, a coleta ainda está em andamento. Os sucessivos atrasos ocorreram devido à falta de pessoal temporário.
"Nosso maior desafio foi contratar recenseadores, planejamos contratar 180 mil e o máximo a que chegamos foi 120 mil. Também tivemos problemas no pagamento dos recenseadores por não termos testado o sistema antes", disse o diretor de pesquisas, Cimar Azeredo.
Novo pedido de concurso IBGE foi confirmado
No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística confirmou, com exclusividade à Folha Dirigida, o pedido de um novo concurso IBGE para efetivos.
Enviado em abril deste ano ao Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), o documento solicita a autorização para a abertura de 2.378 vagas efetivas, para os seguintes cargos:
- analistas de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas (412 vagas);
- tecnologistas em informações geográficas e estatísticas (467);
- pesquisadores em informações geográficas e estatísticas (11); e
- técnicos em informações geográficas e estatísticas (1.488).
Caso o concurso seja autorizado, existe uma previsão de gastos com os seguintes salários: R$8.488,47 (analista), R$9.389,06 (pesquisador) e R$3.677,27 (técnicos).
O IBGE já reforçou que, ao longo dos últimos anos, a autarquia vem sofrendo progressiva redução do seu quadro de servidores, em decorrência de exonerações, falecimentos e, especialmente, aposentadorias.
Ainda segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além da situação alarmante de redução do seu quadro de pessoal, 25% do total de servidores já pode solicitar a aposentadoria.
Fonte: Folha Dirigida.

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