'Espero encontrar um caminho para fazer justiça', diz governador sobre concurso da PM
Por Professor Isaquel Silva
O governador Renan Filho (MDB) comunicou, nesta segunda-feira, 20, que ainda aguarda a conclusão das investigações, como também a decisão da Justiça, para definir o cancelamento ou não do concurso público da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL). O gestor disse, durante a inauguração da UPA de Cidade Universitária, evento promovido no fim da manhã de hoje, que o estado busca uma solução para "fazer justiça" com os candidatos.
O certame com suspeita de fraude teve as provas objetivas realizadas no mês passado e as próximas fases estão temporariamente suspensas em decorrência do inquérito. A Justiça alagoana acolheu, no último dia 15, o pedido de liminar proposto por uma Ação Popular impetrada por candidatos e também determinou a suspensão até a decisão do mérito. Um candidato suspeito de fraude já está preso.
"O concurso da PM foi suspenso pela Justiça e pela comissão organizadora do Governo. Estamos aguardando a finalização das investigações para tomar uma decisão. Óbvio que agora a decisão não será só do governador, porque o problema já está judicializado. A decisão será da Justiça e do Governo do Estado", afirmou.
Renan Filho destacou também que os candidatos devem ter condições iguais para prestar o concurso, sem prejuízo por um ou outro concurseiro que queira tirar vantagem de forma ilegal. "Espero que a gente encontre o caminho para fazer justiça, que não permita fraude no concurso, e que garanta que as pessoas tenham condições de fazer a prova e de aprovação se tiver conhecimento. Ou, se a fraude não tiver tido amplitude, a gente siga adiante com o concurso. Espero que nos próximos dias a gente conclua a investigação".
No dia 10 de setembro, um homem foi preso por desacato depois de ter sido denunciado por vizinhos por conta de som alto no bairro Santa Lúcia. A festa era, na verdade, a comemoração pela aprovação no concurso para ingresso na PM alagoana, cujo resultado foi divulgado naquele mesmo dia. Chamou atenção a ficha do sujeito - ele teria no "currículo" 7 prisões - e um outro fato que não preenche os requisitos do certame, ele só teria a 4ª série do Ensino Fundamental.
Com isso, a polícia também vai investigá-lo por suspeita de fraude. Paralelamente, uma outra denúncia dá conta de que um grupo de União dos Palmares, cerca de 150 pessoas, que teria comprado o gabarito da prova realizada no dia 15 de agosto. As respostas corretas da prova teriam sido clonadas, e daí viria a aprovação de presidiários ou ex-presidiários.
Fonte: TNH1
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